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  • Mitos e verdades sobre alergias a animais de estimação


    Pelo fato de conviverem com as pessoas de maneira mais próxima, dentro das casas, os cães e gatos acabam sendo conhecidos como potenciais causadores de alergia. A concepção é um mito, pois qualquer animal de pelo ou pena - cavalos, pássaros, hamsters – pode gerar reações em indivíduos suscetíveis. De acordo com o alergista Diener Frozi, a questão é cercada por crenças populares que nem sempre são confirmadas pela medicina. 
    (Foto: Reprodução / Google) 


    "Os animais que possuem pelo mais curto não provocam menos alergia. A questão está ligada também à descamação da pele, urina e até mesmo saliva do pet", esclarece o médico. Até mesmo as fezes secas de passarinho causam alergias, pois podem conter fungos. Dessa forma, às vezes o alérgico pode desenvolver crises apenas ao frequentar um lugar com os animais, como a casa de amigos.

    Muitas famílias acreditam que precisam se desfazer do cão ou gato após a descoberta da alergia. Antes de tomar qualquer atitude, no entanto, é importante confirmar o diagnóstico por meio de exames específicos. "Muitas vezes, uma criança que convive com animais pode apresentar quadro alérgico por outras razões, como ácaros, fungos, poeira e mudanças bruscas de temperatura. Sem investigar a fundo a natureza da reação, os pais poderiam acabar a afastando do bichinho sem necessidade e causando piora no quadro em razão do aspecto emocional", destaca Frozi.  
    (Foto: Reprodução / Google) 


    Ao chegar ao consultório médico, o paciente deve passar por análise minuciosa, que vai indicar os principais hábitos e condições em que surgem as crises alérgicas. A partir da avaliação da história clínica, o alergista solicita exames confirmatórios para avaliar o grau de sensibilização: testes de puntura, conhecidos também como "prick test", realizados no antebraço do paciente, identificam alergias respiratórias e alimentares, bem como o exame de sangue para dosagem de imunoglobulina E, anticorpo específico para cada substância suspeita. "Com isso, é possível orientar o tratamento e até mesmo as vacinas mais adequadas, no caso de imunoterapia", explica o doutor.

    Responsável pelo projeto "Viva Sem Alergia", em Duque de Caxias, cidade da Baixada Fluminense, o especialista esclarece que a melhor postura para alérgicos que convivem com animais é sempre limpar o ambiente diariamente. "O recomendado é evitar que o cão suba em estofados e camas e retirar tapetes, carpetes e outros objetos que possam acumular pó. O banho semanal ou quinzenal já é suficiente para manter o animal limpo. Mais do que isso pode ser prejudicial para eles".

    Viva Sem Alergia
    Telefone: (21) 38485389

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