Voluntários de Taubaté, no interior de São Paulo, criaram um grupo para construir casas para cães abandonados e espalhar os abrigos principalmente pelas ruas e praças da cidade. O grupo batizado de 'Serumaninho' tem quatro integrantes e construiu 33 casinhas desde que teve início a iniciativa, há dois meses.
A ideia surgiu em junho, quando o estudante de engenharia, Luciano Gomes, viu que o cão de estimação do vizinho estava passando frio no quintal de casa durante o inverno e decidiu fazer um lar para o cão com materiais de uma obra onde trabalha.
“Quando estava bem frio aqui na cidade, eu vi que meu vizinho tinha colocado um papelão e um cobertor, mas não deu muito certo, por isso resolvi construir uma casinha com materiais da obra que eu trabalho. O cachorro se adaptou e não saiu mais de lá”, contou o estudante.
A estrutura das casas é construída com ripas de madeira e embalagem cartonada reciclada - como as que são usadas como leite. Tudo é retirado dos materiais que sobram da construção.
“Nosso principal objetivo é dar casa para os animais de estimação e estimular a adoção, fazendo campanhas junto com os lares de adoção. Queremos continuar o projeto e ajudar o maior número de animais possível“, disse.
Depois de construir a primeira casa, surgiram outros dois pedidos, e com a demanda, o grupo que era de apenas uma pessoa passou para quatro e o projeto se tornou um hobby. Além das mais de 30 casas já entregues e outras cinco em estoque, os pedidos não param de chegar.
“A sensação de poder ajudar os animais é muito boa, seja um cão de rua ou de alguém que não tenha um lar ideal para abrigar o animal em casa. Eu penso como se fossem os meus pets, tenho dó só de pensar que eles passam frio ”, contou o criador do projeto.
Nome
A ideia do nome do projeto 'Serumaninho' surgiu inspirado em um personagem de televisão, que constuma se referir às outras pessoas dessa forma. "Um dia eu estava vendo o programa na televisão e vimos o personagem usar o nome 'serumaninho' para falar de outras pessoas, então pensamos em adotar o nome para o projeto pois os pets são como se fossem humanos.
Fonte: G1